sábado, 13 de julho de 2013

Aula dia 27/06

A proposta da aula foi trabalhar dois textos do livro "O Porco Filósofo", dividiram a sala em grupos para discutir sobre os textos, um falava sobre Mary que tinha feito todos estudos sobre uma a cor vermelha, porém essa mulher era cega e não tinha a minima ideia de como era a cor vermelha ela dizia que apenas sabia que o vermelho era um tom de cinza meio escuro, só que depois de fazer todo esse estudo ela seria submetida a uma cirurgia onde iria se usar as tecnologias mais avançadas possíveis, para que ela pudesse enxergar. Daí surge a primeira questão.
Em que medida Mary, operada, teria sobre o vermelho?
O grupo discutiu bastante as duas questões e sobre a questão de Mary, nós usamos como exemplo o nosso colega que é intérprete, (observação.: um dos componentes é surdo por isso temos um intérprete na sala), e ele nos disse que uma vez ele passou por uma experiência horrível, ele que sempre ouviu tudo perfeitamente passou uma semana sem ouvir nada, vivendo no mundo do silêncio, ele disse que não consegue descrever como foi difícil, ai usamos isso para demonstrar como Mary se sentiu quando abriu os olhos e estava enxergando, é um choque, pois ela passou a vida toda sem enxergar nada, o mundo dela era preto e branco, talvez toda essa paixão dela pelo vermelho não faça mais sentido pois agora ela ver o verde, o azul, o amarelo etc. Talvez agora enxergando o vermelho não tenha tanta importância para ela quanto fazia quando ela não enxergava nada.

O outro texto era sobre "Ser um Morcego". E fica a Seguinte questão.
Em que medida podemos saber o que é ser morcego?

Discutimos bastante essa questão também, foi colocado que por mais que a gente estudasse sobre os morcegos, seus costumes, forma de se alimentar, sua genética, nós seres humanos nunca teríamos a sensação de saber como é ser um morcego, não conseguiríamos sustentar nosso corpo de cabeça para baixo só com os pés nas pedras ou em árvores. Também usamos como exemplo nosso colega Diego (que tem deficiência auditiva), usamos esse argumento: podemos fazer cursos em libras aprofundar os estudos, conseguir ter a melhor comunicação possível com ele, mas nunca saberemos como é ser surdo, como é viver em um mundo onde não se ouve nada, onde se aprende e se fala tudo por sinais.
Então finalizamos a discussão e ficou para debater na próxima aula.
E para você, o que é ser morcego? Como reagiria de fosse a Mary?



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